Não é a Madeira que você pensa que conhece

Madeira. A palavra por si só evoca imagens de falésias dramáticas, vistas oceânicas deslumbrantes e a cidade intemporal do Funchal, onde os navios de cruzeiro repousam e a poncha corre livremente. Mas por baixo dos seus postais brilhantes encontra-se uma ilha diferente. Uma que sussurra histórias através do vento que se enrola nas suas estradas de montanha. Uma que se esconde por detrás de florestas enevoadas, aldeias piscatórias humildes e estradas que a maioria dos viajantes nunca percorre. Esta não é a Madeira que pensa conhecer. E para verdadeiramente a ver, precisará de um conjunto de chaves e um pouco de curiosidade, porque alguns lugares só se revelam àqueles que conduzem.

A ilha da Madeira para além do óbvio

A maioria dos visitantes para onde as placas os direcionam: Cabo Girão, Pico do Areeiro, Santana. E sim, são de cortar a respiração, mas a alma da Madeira vibra silenciosamente nos cantos menos fotografados. Está na curva de uma estrada que abraça uma cascata, no aroma de eucalipto que flutua pelo ar enquanto sobe para o interior, e na forma como a luz cai de forma diferente na costa norte, mais suave, mais melancólica, viva.

Conduza em direção a São Vicente, e sentirá a mudança instantaneamente: a autoestrada dá lugar a estradas serpenteantes, onde túneis cortam através da rocha vulcânica e abrem subitamente para vales esmeraldas. Aqui, a floresta Laurissilva reina, uma catedral verde ancestral onde o tempo parece suspenso. Saia do seu carro, escute o silêncio, e compreenderá por que esta ilha foi outrora chamada a “Pérola do Atlântico”. Não é apenas pelas vistas. É pela paz que se esconde entre elas.

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O Norte: onde a ilha respira

Poucos turistas vagueiam para além do Seixal, mas aqueles que o fazem são recompensados com algo inesquecível: desde praias de areia preta onde as montanhas encontram o mar, até pequenos cafés empoleirados em falésias, servindo peixe acabado de pescar com um sorriso que parece genuíno, não ensaiado.

Siga a estrada costeira até ao Porto Moniz, onde piscinas naturais vulcânicas cintilam sob a luz atlântica, mas não pare aí: continue a conduzir, em direção à Ribeira da Janela, onde formações rochosas irregulares se erguem do mar como guardiões de outro mundo, ou mesmo até ao Chão da Ribeira, um vale escondido envolvido em silêncio, onde os locais se reúnem aos domingos para grelhar espetadas sob velhos castanheiros.

Esta é a Madeira que a maioria dos viajantes perde: é selvagem, crua e maravilhosamente real. O tipo de lugar que o faz abrandar e simplesmente respirar.

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O leste: costas esquecidas e charme silencioso

Dirigindo-se para leste, longe do ritmo turístico, encontra-se outro lado da Madeira: mais seco, mais selvagem, mais lunar. A península da Ponta de São Lourenço estende-se como a cauda de um dragão, as suas falésias douradas captando a última luz do dia. A maioria dos visitantes vem para uma caminhada rápida, tira algumas fotografias e vai embora, mas já que está lá, fique um pouco mais, e observe como as cores mudam de âmbar para rosa enquanto o sol se põe atrás de si.

Depois, conduza em direção ao Caniçal, uma pequena aldeia piscatória outrora conhecida pelo seu passado baleeiro. Hoje, é pacífica, reflexiva, com um charme que parece intocado. Nas proximidades, a pequena praia da Prainha esconde-se entre falésias, uma das poucas praias de areia preta da ilha. É a paragem perfeita para um mergulho tranquilo antes de continuar a sua viagem de carro.

O coração da Madeira: vales, aldeias e vozes

Há um ditado entre os locais: “Quem sobe à serra, desce diferente.”

Conduza em direção ao Curral das Freiras, o Vale das Freiras, mas em vez de parar no famoso miradouro, tome as estradas menores que serpenteiam pelas aldeias de montanha. Em lugares como o Jardim da Serra ou a Eira do Serrado ao amanhecer, poderá encontrar-se sozinho com as nuvens abaixo de si, observando a ilha despertar.

Ou dirija-se para oeste até à Ponta do Pargo, onde o farol se ergue contra o Atlântico como uma sentinela silenciosa. Poucos visitantes chegam tão longe, mas aqueles que o fazem frequentemente dizem que é onde verdadeiramente sentiram a Madeira: vasta, pacífica, infinita.

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Conduzir a Verdadeira Madeira

A Madeira foi feita para conduzir: as estradas torcem, sobem e revelam, uma jornada que é tanto sobre descoberta como sobre destino, e é aí que a Carwave entra.
Com a Carwave, não está apenas a alugar um carro, está a desbloquear a liberdade. Pode explorar cada curva escondida da ilha, desde as florestas silenciosas até às falésias varridas pelo vento. Cada veículo pode ser visualizado em 360º, para que possa escolher o passeio perfeito antes mesmo de chegar. Além disso, o mapa interativo da Carwave mostra todas as estações de serviço da ilha, porque até os exploradores precisam de reabastecer.

Quer esteja a perseguir o pôr do sol na costa oeste ou a traçar a linha costeira ao amanhecer, conduzir com a Carwave permite-lhe experienciar a Madeira como ela verdadeiramente é: imprevisível, poética, viva.

A Madeira de que se lembrará

Quando finalmente devolver as chaves, aperceberá-se de algo: a Madeira que pensava conhecer desapareceu. No seu lugar está algo mais rico: a memória de estradas serpenteantes, cafés escondidos e momentos que nenhum guia poderia prever.

Porque a verdadeira Madeira não é apenas vista, é sentida, e uma vez que a tenha conduzido, nunca a esquecerá.

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Carlos Fernandes

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